Também conhecida como cordão-de-são-francisco, emenda-nervos, pau-de-praga, ribim, corda-de-frade, cordão-de-frade-verdadeiro, cordão-de-frade-pequeno, cauda-de-leão, tolonga, rubim, rubim-de-bola, corindiba.
Características botânicas: planta herbácea ou subarbustiva anual, ereta, pouco ramificada e de forte aroma. Mede de 80 a 160 cm de altura e possui caule quadrangular. Originária da África tropical. Folhas simples e opostas, com a face inferior de cor verde-esbranquiçadas, de 5 a 12 cm de comprimento. Flores labiadas de cor alaranjada reunida em inflorescências globosas axilares, distribuídas ao longo da haste¹.
Uso popular: São atribuídas propriedades tônica, estimulante, diurética, febrífuga, sudorífica,carminativa e antiespasmódica. Empregada no tratamento de bronquite crônica, tosse, asma brônquica, dores de origem reumática, dispepsia e dores reumáticas. Considerada muito eficiente nos casos de inflamação do sistema urinário. Há registros de seu uso para tratar casos de hemorragia uterina. Os nativos das Guianas descrevem o emprego das inflorescências para estimular a secreção de bile e melhorar a digestão. Utilizado externamente contra reumatismo, nevralgias e úlceras (banho de acento) e contra contusões (cataplasma)¹.
A decocção da raíz, em proporção de até 10 g por litro é considerada depurativa do sangue (2,5%, de 2 a 3 xícaras por dia). Refere-se o uso de doses mais elevadas para tratar impotência. As folhas maceradas são febrífugas e antidisentéricas².
Sua segurança e eficácia ainda não foram comprovadas cientificamente.
MODO DE USAR
uso externo: na forma de banho - decocção de 20 g de folhas e hastes da planta fresca para cada litro de água, ferver por 30 minutos. Deixar em repouso por 10 a 20 minutos e coar.
Referências
1. LORENZI, Harri; MATOS, Francisco José de Abreu. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª edição. Nova Odessa, Brasil: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008. 2. GRANDI, Telma Sueli Mesquita. Tratado das plantas medicinais: mineiras, nativas e cultivadas. Adaequatio Estúdio, p. 1076-1077, 2014.
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